Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
1.
Rev. paul. pediatr ; 27(2): 173-178, jun. 2009. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-518190

ABSTRACT

OBJETIVO: Investigar a incidência e a letalidade de crises epilépticas neonatais e as condições associadas à sua presença. MÉTODOS: Estudo retrospectivo observacional de base hospitalar com crianças nascidas de janeiro de 1995 a dezembro de 2004 acompanhadas por quatro semanas após o parto. Analisaram-se os dados referentes aos períodos pré-natal, intraparto e neonatal. RESULTADOS: Foram identificados 6.600 nascidos vivos de 6.483 partos, encontrando-se 61 casos incidentes de crises epilépticas neonatais (0,9 por cento). A primeira crise ocorreu até 12 horas após o parto em 45,3 por cento dos neonatos. Das mães analisadas, 32,8 por cento apresentaram síndromes hipertensivas. Entre os 61 pacientes, 91,8 por cento eram conceptos únicos e 4,9 por cento eram primeiro e segundo gemelares. O peso foi menor que 2500g em 50,8 por cento e a restrição do crescimento intrauterino ocorreu em 25,9 por cento das gestações analisadas. Obervaram-se: hipoglicemia neonatal (56,5 por cento), icterícia neonatal (52,1 por cento) e asfixia perinatal (70,7 por cento). Desenvolveram sepse bacteriana 32 crianças e 17 apresentaram síndrome de aspiração meconial ao nascer. O desequilíbrio ácido-básico ocorreu em 68,1 por cento ao longo de 28 dias pós-parto. A letalidade foi de 47,4 por cento, sendo mais frequente no sexo masculino (65,6 por cento) e em filhos de mães afro-descendentes (67,2 por cento). CONCLUSÕES: A incidência de crises epilépticas no período neonatal identificada neste estudo foi três a quatro vezes superior à incidência relatada em hospitais de países desenvolvidos, embora as características dos casos fossem semelhantes. A letalidade foi de 47,4 por cento e a asfixia grave foi a condição patológica intraparto mais frequente.


OBJECTIVE:To investigate their incidence and lethality of neonatal epileptic seizures and their associated conditions. METHODS: A retrospective observational hospital-based study was carried out in infants born between January 1995 and December 2004. The infants were followed up for four weeks after birth. Data on the prenatal, intrapartum and neonatal periods were analyzed. RESULTS: Among 6,483 deliveries resulting in 6,600 liveborn infants, 61 cases of neonatal epileptic seizures were identified (0.92 percent). The first seizure occurred within 12 hours after birth in 45.3 percent of the newborn infants. Hypertensive syndromes were present in 32.8 percent of mothers and intrauterine growth restriction occurred in 25.9 percent of the pregnancies. Of the 61 newborn infants, 91.8 percent were single births and 4.9 percent were first or second twins. In 50.8 percent of the infants, birthweight was below 2500g. Associated conditions were: hypoglycemia in 56.5 percent, jaundice in 52.1 percent and perinatal asphyxia in 70.7 percent. Thirty-two infants developed bacterial sepsis and 17 had meconium aspiration syndrome. Acid-base imbalance occurred in 68.1 percent during the neonatal period. Lethality was 47.4 percent and occurred more often among boys (65.6 percent) and in neonates of Afro-descendent mothers (67.2 percent). CONCLUSIONS: The incidence of neonatal epileptic seizures identified here was three to four times higher than the incidence found in hospitals of developed countries, although the cases characteristics were similar. Lethality rate was 47.4 percent and severe asphyxia was the most common pathological condition during delivery.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Asphyxia Neonatorum , Seizures/epidemiology , Seizures/mortality
2.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 21(4): 163-165, 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-552498

ABSTRACT

Introdução: depressão maior ocorre em 2 a 6,6% da população em geral e em 5 a 10% em pacientes ambulatoriais. Objetivo: avaliar a prevalência do episódio depressivo maior e dos sintomas depressivos em pacientes infectados com o vírus HTLV-1. Métodos: foram selecionados prospectivamente 36 pacientes infectados pelo vírus HTLV-1. O diagnóstico para depressão seguiu os critérios do DSM-IV (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders). Em todos os deprimidos aplicou-se a escala de Hamilton (HAM-D 21 itens) para quantificação da doença. Resultados: dez participantes (28%) apresentavam depressão maior, sendo nove mulheres e um homem. Sessenta e sete por cento (n = 22) apresentavam, pelo menos, um sintoma depressivo. Os sintomas depressivos mais prevalentes consistiram em alterações do sono, do apetite e anedonia. Conclusão: maior prevalência da depressão ocorre como possível forma de manifestação da infecção pelo HTLV-1. Os autores destacam a importância de investigação de sintomas depressivos como possível forma de manifestação da infecção pelo HTLV-1.


Introduction: major depression occurs at a rate of 2 to 6.6% in the population at large and 5 to 10% in hospitalized patients. Objective: to evaluate the prevalence of the major depression episode and of symptoms of depression in patients infected with the HTLV-1 virus. Methods: we prospectively selected 36 patients infected with the HTLV-1 virus. The diagnosis for depression was based on the DSM-IV (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders) criteria. In all of the depressed patients, we applied the Hamilton scale (HAM-D 21 items) in order to quantify the disease. Results: ten participants (28%) had major depression. Seventy-seven percent presented at least one symptom of depression. The most prevalent symptoms consisted of sleep disturbances, changes in appetite and anhedonia. Conclusion: we found a higher prevalence of depression among patients infected with the HTLV-1 virus. The authors emphasize the importance of investigating symptoms of depression in patients infected with HTLV-1.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Human T-lymphotropic virus 1 , HTLV-I Infections , Carrier State , Sexually Transmitted Diseases , Prevalence , Depressive Disorder, Major , Prospective Studies
3.
Rev. bras. cancerol ; 49(1): 9-15, jan.-mar. 2003. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-410585

ABSTRACT

Embora os implantes de silicone fossem usados nos Estados Unidos da América desde o início dos anos 60 para aumento ou reconstrução das mamas, sua ação carcinogênica foi mais intensamente questionada a partir dos resultados de um estudo experimental em cobaias, realizado em 1987, que os associou ao desenvolvimento de sarcomas. Em 1992, apoiado nas escassas descrições de casos isolados existentes na época, o Food and Drug Administration (FDA) decretou moratória ao uso dessas próteses. Neste artigo, os autores apresentam uma ampla revisão da literatura médica sobre a associação entre o uso de próteses mamárias de silicone e o desenvolvimento de câncer de mama com base em informações científicas consistentes e substanciais provenientes da experiência clínica, de relatos de casos, de estudos epidemiológicos e revisões sistemáticas de textos técnicos e científicos, e concluem que não há evidência científica de que exista associação causal entre implantes mamários de silicone e o risco de desenvolvimento subseqüente de câncer de mama.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Breast Implants , Breast Neoplasms , Risk Factors , Silicones , Cohort Studies
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL